Resenha #62: A Marca de Atena - Rick Riordan (Intrínseca)

Título: A Marca de Atena
Título Original: The Mark Of Athena
Autor: Rick Riordan
Série: The Heroes of Olympus #3
Páginas: 480
Ano: 2013
Editora: Intrínseca
Sinopse: Annabeth está apavorada. Justo quando ela está prestes a reencontrar Percy, o Acampamento Júpiter parece estar se preparando para o combate. A bordo do Argo II com os amigos Jason, Piper e Leo, ela não pode culpar os semideuses romanos por pensarem que o navio é uma arma de guerra grega: afinal, com um dragão de bronze fumegante como figura de proa, a fantástica criação de Leo não parece mesmo nada amigável. Annabeth só pode torcer para que os romanos vejam seu pretor Jason na embarcação, e compreendam que os visitantes do Acampamento Meio-Sangue estão ali em missão de paz.
Os problemas de Annabeth não param por aí, ela carrega no bolso um presente da mãe, que veio acompanhado de uma ordem intimidadora: Siga a Marca de Atena. Vingue-me. A guerreira já carrega nas costas o peso da profecia que mandará sete semideuses em busca das Portas da Morte. O que mais Atena poderia querer dela?

ATENÇÃO! Se você não leu os livros e/ou as resenhas anteriores, pode conter spoiler

A Marca de Atena começa onde paramos em O Filho de Netuno: Jason, Piper, Leo e Annabeth estão chegando no Acampamento Jupiter a bordo do Argo II. Eles não são recebidos muito bem. Afinal, um dragão de bronze fumegante não é lá a melhor bandeira de paz.

Após um mal-entendido, o Acampamento Júpiter declara guerra ao Meio-Sangue. Já não bastasse isso e a profecia dos Sete, Annabeth ainda tem de realizar uma missão dada por sua mãe, Atena: seguir a sua marca e vinga-la.

Pausa para eu comemorar a volta de um dos meus personagens favoritos: ANNABETH IS BACK, BITCHES!

É isso aí, galera! Agora os nossos sete semideuses da profecia estão juntos. Isso poderia ser considerado bom se não tivesse bem... se não tivesse uma profecia que, se não cumprida, pode ocasionar o fim do mundo pelas mãos de Gaia. Já não bastava a profecia, temos uma guerra eminente que ameaça o pouco de paz que se estabeleceu entre romanos e gregos. E não podemos esquecer a missão de Annabeth. Como isso tudo pôde acontecer entre O Filho de Netuno e esse livro? Amigos, até hoje espero o tio Riordan me responder isso.

A narração desse livro fica por conta de Percy, Leo, Piper e Annabeth. Confesso que amei o ponto de vista de Annabeth. Foi possível conhecê-la melhor e entender o porquê de algumas atitudes. Fora que compartilhamos o mesmo medo de aranha (bate ae, Annabeth o/).

As narrativas de Leo e Jason era bem mais leves se comparadas com Annabeth e Piper. As duas eram muito preocupadas com tudo e achei que essa intercalação entre tá tranquilo, tá favorável dos meninos e aimeudeusomundotaacabandoenaoseioquefazer das meninas deu uma equilibrada na história.

Falando em meninos e meninas, quatro dos nossos queridos semideuses são responsáveis também pelos momentos fofura do livro. Afinal, Annabeth reencontrou seu Cabeça de Alga e Jason e Piper começaram a namorar (de novo). Não que eu sentia falta de um romance na história, mas é sempre bom ter um ship para você ficar torcendo.

A todos do team Leo, ele está de volta para fazer parte do trio piadinhas para deixar o clima menos tenso. Nesse livro, ele descobre algo muito importante sobre seus antepassados, que tem em comum com Hazel e isso o fará ficar mais próximo de Frank.

Os nossos semideuses enfrentarão vários desafios (como sempre porque nada é fácil na vida dessa galera) pelo caminho até chegarem ao seu destino. Afinal, Gaia quer voltar e não vai deixar ninguém interferir nisso. Porém, eles encontrarão algumas ajudas inusitadas pelo caminho como, por exemplo, um dos semideuses mais famosos da humanidade.

Falando em desafios, nesse livro eu percebi que realmente Percy pulou a fila da sorte quando nasceu. Gente, desde o 1º livro láááá na saga dos Olimpianos, este menino não tem sorte. Acho que essa é uma das desvantagens de ser filho de um dos Três Grandes: todos querem matá-lo.

Tirando todo o sofrimento que Riordan nos fez passar, o livro continua no mesmo ritmo dos anteriores. Ouso dizer até melhor porque agora vemos mais da interação greco-romana. As cenas de batalhas, apesar de poucas, são eletrizantes também.

Uma coisa eu ODIEI: o final. Pessoas, me deu vontade de tacar uma bomba nuclear na cabeça do Rick, mas ele tinha de escrever alguma continuação plausível praquele final, então não concretizei meus desejos. Esse homem é do mau, gente. DO. MAU. Sério mesmo. Como ele termina daquele jeito? Minhas reações sobre esse final:

O. QUE. ACONTECEU?

De todos os livros que este ser troll escreveu, A Marca de Atena circula entre os meus favoritos. Realmente o Riordan sabe como prender as pessoas numa história.

Resenhas anteriores
Livro 1 - O Herói Perdido (The Lost Hero)

Livro 2 - O Filho de Netuno (The Son of Neptune)