Fé no Pai que um dia sai #3: Lost Boy - Christina Henry

A esperança é a última que morre

Lost Boy é uma releitura de Peter Pan, contada do ponto de vista do Capitão Gancho. Apesar dos personagens serem todos crianças, a história consegue ser bem sangrenta e cruel por conta disso. Essa crueldade já começa no próprio Peter Pan, que aqui é caracterizado como uma criança maligna e um tanto sádica. Em algumas cenas, a autora não poupa nas descrições, principalmente nas cenas de batalha.

Aqui no Brasil já foram lançadas várias releituras de vilões, como Maléfica, Úrsula, Rainha de Copas... então não custa ter Fé no Pai e torcer para que Lost Boy saia por aqui.

Há uma versão da minha história que todos sabem. E então há a verdade. Foi assim que aconteceu. Como eu fui de ser o primeiro menino perdido - e favorito - de Peter Pan para seu maior inimigo.
Peter me trouxe para a ilha porque não havia regras e nenhum adulto para nos fazer pensar. Ele trouxe meninos do Outro Lugar para participar da diversão, mas a ideia de Peter de diversão é mais clara do que a espada de um pirata. Porque nunca foi só diversão e jogos na ilha. Nossos vizinhos são piratas e monstros. Nossos brinquedos são faca e vara e pedra - os tipos de brinquedos que machucam.
Peter prometeu que todos seríamos jovens e felizes para sempre.
Peter mente.

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