Título: Teoricamente Princesa
Título Original: A Princess in Theory
Autor: Alyssa Cole
Série: Reluctant Royals #1
Páginas: 304
Ano: 2020
Editora: Essência
Sinopse: Dividida entre a pós-graduação e os vários empregos, Naledi Smith não tem tempo para contos de fadas... Ou paciência para os e-mails constantes alegando que ela está noiva de um príncipe africano. Certo. Ok. Excluir! Filha adotiva, ela aprendeu que as únicas coisas em que pode confiar são ela mesma e o método científico, e um e-mail idiota não a convencerá do contrário.
O príncipe Thabiso é o único herdeiro do trono de Thesolo, concentrando as expectativas de seus pais e seu povo. Seu casamento está no topo da lista de prioridades do reino. Sempre obediente, ele localiza sua noiva desaparecida. Quando Naledi confunde o príncipe com um plebeu qualquer, Thabiso não resiste à chance de experimentar a vida – e o amor – sem o peso de sua coroa.
A química entre eles é instantânea e irresistível, e a amizade sedutora rapidamente se transforma em noites apaixonadas. Mas quando a verdade é revelada, uma suposta princesa pode se tornar uma princesa para sempre?
Se você foi uma criança nos anos 90 e cresceu assistindo Sessão da Tarde, com certeza vai lembrar do filme Um Príncipe em Nova York, protagonizado por Eddie Murphy. Se você é/foi fã do filme, com certeza vai curtir Teoricamente Princesa.
Ledi é uma estudante de pós-graduação e etimologista. Ela ficou órfã quando criança e hoje em dia divide apartamento com dois ratinhos de laboratório. Ledi é determinada e inteligente, mas não tão sortuda no lado sentimental. Porém a entrada de Jamal (aka príncipe Thabiso) vai mudar toda sua vida.
Gostei muito da ambientação da profissão de Ledi. O reino de Thesolo está acometido por uma doença que ninguém consegue explicar sua origem e, junto com a pressão de arrumar uma noiva, Thabiso se sente falhando com seu reino. Mesmo magoada com o príncipe, Ledi não está disposta a deixar que pessoas doentes pereçam.
Gostei bastante também de como a autora tratou o racismo velado no ambiente de trabalho de Ledi. Por ela ser negra, um de seus colegas a ver como "menos competente" para certos trabalhos. Interessante ver o lado da própria Ledi ao levantar os questionamentos do comportamento que lhe é "esperado" por ser uma mulher negra.
Em relação o romance, eu curti muito a química entre Ledi e Thabiso. Os dois são bem fofos juntos, além de se sentirem confortáveis o suficiente para baixar a guarda na presença um do outro. A atração entre os dois é bem instantânea e quando se entregam, é de pegar fogo. Minha única reclamação é em relação ao final e o mistério sobre a doença em Thesolo. A resolução foi um tanto rápida demais, mas nada que atrapalhe tanto a leitura.
Teoricamente Princesa foi um livro super divertido e fofo. Assim como falei em Get a Life, Chloe Brown, precisamos de mais farofas românticas protagonizadas por negros. A série é composta por mais dois livros e dois contos e espero que a editora lance todos aqui no Brasil.
5 Comentários
Eu amei muito esse livro, eu li bem quando queria ler sobre personagens negros e achei o romance deles tão fofinho.
ResponderExcluirEstou querendo muito ler os próximos também, tomara que chegue ao Brasil.
Beijos
www.dearlytay.com.br
Oi!
ResponderExcluirNão tenho memória alguma de Um Príncipe em Nova York, mas Teoricamente Princesa me fez lembrar da coletânea Formas Reais de Amar, que também tem protagonismo negro e não é YA.
Beijão
https://deiumjeito.blogspot.com/
Oi, Lu! Tudo bom?
ResponderExcluirEu preciso muito ler esse livro, mas depois das últimas compras só deus sabe quando vai ser... ASUASUHUHASUHASUHASUH parece muito amorzinho, leitura pra ficar com o coração quentinho - e a coisa de dar voz e protagonismo a personagens negros é TÃO importante em histórias assim!
Beijos, Nizz.
www.queriaestarlendo.com.br
Ei, Lu, tudo jóia? Eu adorava esse filme, um príncipe em Nova York, sendo bem sincera acho que sempre tive uma queda por qualquer coisa que envolva príncipes e princesas. Mas eu achei super legal a premissa do livro. E é ótimo ter uma protagonista empoderada, que parece ser o caso dessa. E uma coisa, eu vi que o príncipe é africano e tudo mais. Mas o livro aborda mais dessa cultura? Beijo.
ResponderExcluirBooks House
Oi Lu, já estou com ele em m]aos para ler, agora que sei que vc gostou aumentei minhas expectativas!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
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