Resenha #690: Destruidor De Mundos - Victoria Aveyard (Seguinte)

Título: Destruidor de Mundos
Título Original: Realm Breaker
Autor: Victoria Aveyard
Série: Realm Breaker #1
Páginas: 560
Ano: 2021
Editora: Seguinte
Sinopse: Ano após ano, Corayne assiste sua mãe, uma célebre pirata, partir para o alto-mar e desbravar todos os reinos de Todala, sem jamais poder acompanhá-la. Quando um misterioso imortal e uma assassina de aluguel aparecem dizendo que ela é a última descendente viva de uma poderosa linhagem ― e a única pessoa capaz de salvar o mundo de um perigo iminente ―, ela aproveita a chance para ir em busca de sua própria aventura.
O problema é que o perigo é muito maior do que ela imaginava: um homem sedento por poder, determinado a reabrir os portais que, no passado, levavam para outros mundos, povoados por criaturas sinistras. Com a ajuda de um grupo de bandidos e maltrapilhos, Corayne terá de provar que o heroísmo pode surgir até nos lugares mais inesperados.


Destruidor de Mundos é o primeiro livro da nova série da Victoria Aveyard. Apesar de não ter tido uma boa experiência com a série A Rainha Vermelha, eu estava mais que disposta a dar mais uma chance a autora já que essa nova série prometia. E só promete mesmo porque não cumpriu muita coisa.

Mesmo com a escrita mais madura, Victoria peca demais nas descrições e nos tamanhos dos capítulos. Tudo bem que é um livro introdutório de fantasia, onde ela precisa ambientar o leitor, mas acho que ela deixou se levar demais pela questão da introdução. Mesmo sendo uma escrita fácil de se levar, por muitas vezes o ritmo desse livro é bem lento.


O universo que ela criou é bem embasado (vide o mapa que vem de brinde com o livro), com várias culturas e povos diversificados. Entretanto, enquanto ela foca em citar mil e um lugares onde apenas uns dois vão ser realmente importantes para aquela passagem/aquele capítulo, ela deixou a desejar na explicação de outros detalhes, principalmente na parte da magia. (Gente, se alguém realmente entendeu o que raios é aquele Fuso, dá um grito aqui na tia, obrigada).

Os capítulos são narrados em terceira pessoa, alternando entre vários pontos de vista. Por um lado eu até curto quando é assim, já que nos dá uma ampla visão de tudo o que está acontecendo, mas aqui ela pecou na mão justamente pelas descrições excessivas.

E por falar em narração dos personagens, eu não consegui me apegar a nenhum. Eles até que são bem construídos, mas acho que a quantidade em cena (uns nove ao todo, incluindo o temido vilão), faz com que ela não tenha tanto espaço para desenvolver de forma equilibrada. Até o próprio vilão e seus associados, eu não vi um momento que ela realmente trabalhasse suas motivações. Ficou mais parecendo algo ligado a recalque da rejeição que outra coisa.

Sendo sincera, eu cortaria metade das páginas desse livro. Repetindo, eu entendo que é um livro introdutório, mas metade dele é o grupo pulando de um lado para o outro, quase uma iniciativa Vingadores ao ir de encontro a pessoas que possam vir de ajuda futura e é isto. Há sim alguns momentos de ação e mais eletrizantes, porém eles se perdem no meio de tanta monotonia. Inclusive até agora tentando entender aquela luta no final e eu fico só o meme da Nazaré.

Apesar desse meu desgosto com esse livro, eu sinto que a história tem sim potencial. O que falta é a Aveyard focar no que importa e não em ficar descrevendo mares e terras com todos os adjetivos encontrados em um dicionário.

2 Comentários

  1. Boa tarde,


    Eu não conhecia esse livro e ainda não li nada da autora ainda, mas quero muito uma pena o livro não te agradar tanto.


    Bjs.



    https://devoradordeletras.blogspot.com/

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  2. Oi
    nunca li nada da autora, essa capa é linda pena que decepcionou com a história, é ruim quando não tem personagem que conquista o leitor.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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