Título: The Heart Principle
Título Original: ---
Autor: Helen Hoang
Série: The Kiss Quotient #3
Páginas: 320
Ano: 2021
Editora: Berkley
Sinopse: Uma mulher lutando contra o esgotamento aprende a abraçar o inesperado - e o homem que ela recruta para ajudá-la - neste novo romance sincero da autora do best-seller do USA Today, Helen Hoang.Quando a violinista Anna Sun acidentalmente obtém sucesso profissional com um vídeo viral no YouTube, ela se vê incapacitada e exaurida por suas tentativas de reproduzir aquele momento. E quando seu namorado de longa data anuncia que quer um relacionamento aberto antes de fazer um compromisso final, uma Anna magoada e zangada decide que se ele quer um relacionamento aberto, então ela também quer. Tradução: ela vai embarcar em uma série de casos de uma noite. Quanto mais inaceitáveis os homens, melhor.É aí que entra o tatuado e motociclista Quan Diep. A primeira tentativa de um relacionamento de uma noite falha, assim como a segunda e a terceira, porque estar com Quan é mais do que sexo - ele aceita Anna em um nível incondicional que ela acaba de começar a se entender. No entanto, quando a tragédia atinge a família de Anna, ela assume um papel para o qual é inadequada, até que o peso das expectativas ameaça destruí-la. Anna e Quan têm que lutar por sua chance de amar, mas para isso, eles também têm que lutar por si mesmos.
*ARC recebida através do Edelweiss em troca de uma opinião honesta*
Minhas expectativas estavam super altas para The Heart Principle. Afinal, Quan Diep é um personagem que roubou minha atenção desde Os Números do Amor. Queria poder dizer que a leitura foi tudo pra mim, mas não foi bem assim.
Vamos começar por ele, o cristal. Quan foi tudo que eu estava esperando e mais um pouco. Prestativo, amoroso, dedicado, charmoso e carinhoso, ele está se recuperando de um situação complicada na sua vida e se sente que perdeu uma parte de si nesse processo.
Anna é uma talentosa violinista, mas que se encontra em um bloqueio musical. Ela se sente pressionada pelas expectativas das pessoas ao seu redor, o que afeta completamente sua saúde mental. Junte isso tudo ao fato de se descobrir no espectro autista já depois de adulta, e temos uma Anna toda bagunçada por dentro.
Um certo interesse mútuo por polvo faz com que Anna e Quan se aproximem e criem uma conexão. As interações entre eles são bem fofas e divertidas. Os dois conseguem perceber os dilemas internos de cada um, e assim eles se ajudam ao mesmo tempo que sabem quando dar o espaço necessário.
Anna e Quan começam a se envolver quando Justin (o namorado de Anna) decide abrir o relacionamento deles. Sua justificativa é sobre ter certeza em seguir em um compromisso mais sério (leia-se casar), mas eu, você e Anna sabemos muito bem a razão dele querer isso. Eu não curti muito como Helen desenvolveu a questão do relacionamento. A decisão foi praticamente unilateral da parte de Justin e Anna só seguiu o fluxo por estar acostumada não contrariar as pessoas ao seu redor.
A justificativa de Justin, sobre querer ter certeza de que Anna era certa pra ele mas antes teria que vivenciar outras experiências com mulheres, está mais para o caso de trair a violinista mas com a desculpa de "relacionamento aberto". Nunca estive nesse tipo de relacionamento, mas pelos relatos que ouço de pessoas que vivem, não é bem assim que a banda toca. Os pilares de um relacionamento aberto é confiança e comunicação, algo que falta demais entre os dois.
Outro ponto que me incomodou foi a grande passividade de Anna. Eu entendo de onde vem seus problemas, essa sua ânsia de querer atender as expectativas de todos (principalmente sua família) e querer sempre agradar. Toda essa situação chegou ao um certo limite que ela poderia ter dado um basta antes que acabasse fazendo outras pessoas sofrer (por outras pessoas, leia-se Quan).
Problemas a parte, eu adorei a participação do Michael e Khai junto de Quan. Os três juntos sempre protagonizam ótimas sequências. Comparando com os dois anteriores, esse aqui traz uma carga emocional bem mais pesada. Diferente dos outros dois livros, esse aqui é narrado em primeira pessoa e digo com tranquilidade que a leitura não teria o mesmo impacto se fosse com outro tipo de narração.
5 Comentários
Oie
ResponderExcluirQue pena que o livro não foi o que você esperava. O enredo em si parece bom, senti vontade de ler. E adorei esta capa.
Beijinhos
https://tecendoaliteratura.blogspot.com/
Amo quando o casal se aproxima e vai criando uma conexão e vão percebendo os dilemas um do outro, geralmente é assim que começa meus romances favoritos. Sabe que me identifiquei com a Anna. Fiquei curiosa com a a Hele Hoang, procurar "Os números do amor"? Talvez!
ResponderExcluirOi, Lu
ResponderExcluirEu não li nada dessa autora ainda, mas tem alguns livros que vejo resenha aqui ou lá no insta que já peguei a indicação. É uma pena que a parte do relacionamento tenha sido mal desenvolvida, e que a Anna seja tão passiva. Eu sempre me irrito com personagem assim.
Beijo!
https://capitulotreze.com.br/
Oi, Lu! Tudo bom?
ResponderExcluirAi lá vem o macho do 'relacionamento aberto' que não sabe como funciona e quer usar isso de desculpa pra trair a pessoa com que tá, eu não tenho forçaaaas. Não tô lendo romance, mas esse com certeza é um que não teria paciência de aguentar UHASUHSAUHSAUH
Beijos, Nizz.
www.queriaestarlendo.com.br
Li recentemente e adorei o livro, acredito que a passividade da Anna deve-se ao mascaramento característico das mulheres autistas, sofri muito durante a leitura porque entendia o sofrimento dela, ao mesmo tempo que me irritava com algumas atitudes, mas eu recomendo muito a leitura. Sobre o relacionamento aberto, queria só entrar na história e dar um soco na cara do Julian.
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita e volte sempre!
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