Filme #108: Um Lugar Bem Longe Daqui

Título Original: Where The Crawdads Sing
Sinopse: Em Um Lugar Bem Longe Daqui, abandonada por sua família, Kya Clark, também conhecida pelos habitantes da cidade de Barkley Cove como a Garota do Pântano, é misteriosa e selvagem. A jovem Kya vive isolada na pequena cidade da Carolina do Norte, e o filme segue duas linhas temporais: A primeira sobre as aventuras da menina, e a segunda é sobre a investigação de um assassinato de uma celebridade local na cidade fictícia de Barkley Cove. Enquanto a história acompanha o amadurecimento da jovem criada pelos pântanos do sul dos EUA na década de 1950, quando o figurão da cidade é encontrado morto e inexplicavelmente ligado a Kya, a Garota do Pântano é a principal suspeita em seu caso de assassinato. Baseado no romance de Delia Owens.
Elenco: Daisy Edgar-Jones, Taylor John Smith, Harris Dickinson, Michael Hyatt, David Strathairn, Garrett Dillahunt, entre outros
Duração: 125 min
Roteiro: Lucy Alibar
Produção: Reese Whiterspoon, Lauren Levy Neustadter, Erin Siminoff, Elizabeth Gabler
Direção: Olivia Newman

Um Lugar Bem Longe Daqui foi uma das minhas melhores leituras em 2020 e eu estava bem ansiosa pela sua adaptação. Ainda bem que posso dizer que foi uma bom filme.

Desde a escalação de Daisy Edgar-Jones eu sabia que ela seria uma ótima Kya e não me decepcionei. A atriz é super talentosa e até agora não me decepcionei com nenhum trabalho que ela tenha feito. A mini-Kya também é um ponto a se destacar. 

Quanto aos personagens secundários, achei as escolhas bem certeiras (mesmo com Chase e Tate sendo super parecidos). Só queria ter visto mais de Pulinho e Mabel, que foram pessoas essenciais na vida de Kya. A ambientação do filme é linda, sendo um pouco diferente do brejo que eu imaginei mas acho que um local escuro e fechado não teria o mesmo impacto na mensagem que teve aqui com a localização bem iluminada.

O roteiro do filme basicamente segue a história do livro. De fato senti que ela ficou bem mais dinâmica, mesmo com as idas e vindas no tempo, não ficou cansativo. Seguimos as duas linhas de história: a vida de Kya e seu julgamento. Não houve muitas mudanças na história, o que considero como vitória. Só um detalhe na reta final que eu senti falta, principalmente por deixar o espectador meio na dúvida, mas não é nada que vá atrapalhar a experiência.