Resenha #959: Out On A Limb - Hannah Bonam-Young

Título: Out On A Limb
Título Original: ---
Autor: Hannah Bonam-Young
Série: ---
Páginas: 408
Ano: 2023
Editora: Independente
Sinopse: Winnifred “Win” McNulty sempre foi extremamente independente. Não sendo mimada por sua diferença de membros, Win passou a maior parte de sua vida tentando provar que pode fazer tudo sozinha. E, com alguns pequenos ajustes, ela se saiu muito bem.

Isso até que ela tenha um caso de uma noite com o incrivelmente charmoso Bo, um perfeito estranho. E aquela noite muda tudo.

Enquanto Bo está surpreendentemente feliz por assumir a responsabilidade, Win não tem certeza se conseguirá lidar com esse novo desafio sozinha ou se precisará de ajuda.

Juntos, Win e Bo decidem se conhecer como amigos e nada mais. Mas, como ambos já deveriam saber, a vida raramente corre conforme o planejado.

"Nossas almas estavam ligadas há muito tempo, eu acho. Estamos finalmente admitindo isso um para o outro."

E mais um livro com trope de gravidez que me encanta e vira favorito. Pode entrar, Out On A Limb. Desde o início, o livro cativa com uma emocionante nota da autora, que compartilha a mesma deformidade que a protagonista, prometendo uma montanha-russa de emoções. E cumpre lindamente.

A escrita da autora tem um tom divertido e cômico, sem ser forçado. Acredito que o único defeito do livro é não ser dual pov, mas a narração hilária de Win compensa horrores. Eu juro que é como se ela e eu compartilhássemos o mesmo neurônio; tenho certeza de que seríamos melhores amigas na vida real.

Win e Bo são um amorzinho, tanto de forma individual quando como casal. As interações dos dois é baseada no flerte e comunicação. Enquanto Win já nasceu com sua deformidade, Bo teve que se adaptar a sua prótese enquanto adulto. Suas experiências são diferentes, mas eles constroem um vínculo que vai além da gravidez.

Tanto Win quanto Bo trazem uma bagagem emocional do seu passado. E, mesmo sendo somente a narração de Win, acredito que a autora soube explorar e desenvolver bem esses traumas sem apelar para o já datado "o amor cura tudo".

O romance é um slow burn de qualidade, mostrando duas pessoas se apaixonando aos poucos e intensamente. E quando ficam juntos pode acionar os bombeiros que o fogo é real.