Resenha #966: Not In Love - Ali Hazelwood (Berkley)

Título: Not In Love
Título Original: ---
Autor: Ali Hazelwood
Série: ---
Páginas: 384
Ano: 2024
Editora: Berkley
Sinopse: Um caso proibido e secreto prova que tudo é justo no amor e na ciência - da autora best-seller do New York Times, Ali Hazelwood.
Rue Siebert pode não ter tudo, mas tem o suficiente: alguns amigos com quem sempre pode contar, a estabilidade financeira que ansiava quando criança e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das empresas iniciantes mais promissoras. avanços no campo da ciência dos alimentos. Seu mundo é estável, agradável e árduo. Até que uma aquisição hostil e seu frontman ofensivamente atraente ameaçam desmoronar tudo.
Eli Killgore e seus parceiros de negócios querem Kline, ponto final. Eli tem seus próprios motivos para levar esse acordo adiante – e ele é um homem que consegue o que quer. Com uma exceção marcante: Rue. A mulher em quem ele não consegue parar de pensar. A mulher que está fora dos limites para ele.
Divididos entre a lealdade e uma atração inegável, Rue e Eli jogam cautela pelo laboratório e pelas janelas da sala de reuniões. O caso deles é secreto, sem compromisso e tem um prazo definido: o dia em que uma de suas empresas prevalecer. Mas o coração é um negócio arriscado – aquele que joga para valer.

"If I were able to love someone, I would choose you. In that timeline, I would want it to be you."

Ali Hazelwood está quase uma Thanos dos livros, querendo coletar publicações em vários gêneros diferentes. Nesse caso, como a própria autora deixou claro, é menos que uma comédia romântica e mais como um romance erótico. Em partes concordo com ela, já que temos bem mais cenas quentes entre o casal, se iniciando bem antes do que estamos acostumados da autora.

Rue é uma protagonista extremamente fechada, porém ela tem suas razões, que são bem válidas. A coitada sofreu mais que a Ju! Em sua narração em primeira pessoa, vemos que ela também é um tanto introvertida e não é de muito papo fiado, o que algumas pessoas veem como fria e nariz empinado, o que super me identifiquei. Acredito que ela que teve o maior e melhor desenvolvimento, não apenas na parte sentimental, mas também consigo mesma.


Eli é tópico sensível de se comentar, porque esse homem bateu o recorde de machos emocionados da Ali. O fato de sua narração ser em terceira pessoa foi algo que, PARA MINHA PESSOA, não funcionou. Eu gostava mais dele pelos olhos de Rue do que em sua própria narração. Ponto positivo pro boy é que ele sabe dar espaço para a moça, mas sempre estando ali pelas beiradas.

É nesse relacionamento casual baseado em apenas sexo que Rue e Eli se permitem serem vulneráveis um com outro, contando segredos que guardam dentro de si por anos, sentimentos reprimidos e auto culpa por situações que foram fora do controle. Eli de primeira já sabe que Rue vai ser a mãe de seus filhos, mas a cientista ainda tem um grande caminho para se permitir gostar dele além da questão do papel dele em relação à empresa que ela trabalha.

A ambientação aqui foge um pouco do mundo acadêmico e está no mundo empresarial/administrativo (?), o que também foi uma interessante mudança. Há uma certa motivação pessoal por trás desse take over da empresa (que não é tão difícil de se descobrir durante a história), e eu vou contar que essa galera foi bem gentil porque tinha que ser CADEIA!

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