Resenha #977: Não É Amor - Ali Hazelwood (Arqueiro)

Título: Não É Amor
Título Original: ---
Autor: Ali Hazelwood
Série: ---
Páginas: 368
Ano: 2024
Editora: Arqueiro
Sinopse: Neste romance secreto e proibido, Ali Hazelwood prova que, no amor e na ciência, vale tudo.
A vida de Rue Siebert não é perfeita, mas ela tem alguns poucos amigos leais e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência dos alimentos.
Ela lutou muito para construir esse mundinho seguro e agradável, que ameaça desmoronar quando um homem terrivelmente atraente lidera uma aquisição hostil da Kline.
Eli Killgore, sócio da Harkness, tem os próprios motivos para querer tomar a empresa em que Rue trabalha. Acostumado a conseguir o que quer, ele se vê diante de uma angustiante exceção: Rue. A mulher em quem não consegue parar de pensar. A mulher que não pode ter.
Divididos entre a lealdade e uma atração inegável, Rue e Eli têm um caso secreto, casual e com prazo de validade: o dia em que uma das duas empresas vencer o embate. Mas o coração faz negócios arriscados... e joga para ganhar.

"Se eu conseguisse amar alguém, eu escolheria você. Nesse universo paralelo, eu ia querer que fosse você."

Ali Hazelwood está quase uma Thanos dos livros, querendo coletar publicações em vários gêneros diferentes. Nesse caso, como a própria autora deixou claro, é menos que uma comédia romântica e mais como um romance erótico. Em partes concordo com ela, já que temos bem mais cenas quentes entre o casal, se iniciando bem antes do que estamos acostumados da autora.

Rue é uma protagonista extremamente fechada, porém ela tem suas razões, que são bem válidas. A coitada sofreu mais que a Ju! Em sua narração em primeira pessoa, vemos que ela também é introvertida e não é de muito papo fiado, o que algumas pessoas veem como fria e nariz empinado. Acredito que ela que teve o maior e melhor desenvolvimento, não apenas na parte sentimental, mas também consigo mesma.


Eli é tópico sensível de se comentar, porque esse homem bateu o recorde de machos emocionados da Ali. O fato de sua narração ser em terceira pessoa foi algo que, PARA MINHA PESSOA, não funcionou. Eu gostava mais dele pelos olhos de Rue do que em sua própria narração. Ponto positivo pro boy é que ele sabe dar espaço para a moça, mas sempre estando ali pelas beiradas.

É nesse relacionamento casual baseado em apenas sexo que Rue e Eli se permitem serem vulneráveis um com outro, contando segredos que guardam dentro de si por anos, sentimentos reprimidos e auto culpa por situações que foram fora do controle. Eli de primeira já sabe que Rue vai ser a mãe de seus filhos, mas a cientista ainda tem um grande caminho para se permitir gostar dele além da questão do papel dele em relação à empresa que ela trabalha.

A ambientação aqui foge um pouco do mundo acadêmico e está no mundo empresarial/administrativo (?), o que também foi uma interessante mudança. Há uma certa motivação pessoal por trás desse take over da empresa (que não é tão difícil de se descobrir durante a história), e eu vou contar que essa galera foi bem gentil porque tinha que ser CADEIA!

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