Resenha #983: Make The Season Bright - Ashley Herring Blake (Berkley)

Título: Make the Season Bright
Título Original: ---
Autor: Ashley Herring Blake
Série: ---
Páginas: 368
Ano: 2024
Editora: Berkley
Sinopse: Já faz cinco anos que Charlotte Donovan foi abandonada no altar por sua ex-noiva, e ela está mais do que bem. Claro, sua mãe solteira nunca dá notícias, mas ela tem seu quarteto de cordas, o Rosalind Quartet, e sua vida em Nova York é um sonho que se tornou realidade. À medida que as férias se aproximam, sua companheira de conjunto Sloane convence Charlotte e o resto do quarteto a passar o Natal com sua família no Colorado — é muito mais aconchegante e tranquilo do que Manhattan, e garantiria mais tempo de ensaio para a próxima turnê do quarteto. Mas quando Charlotte chega, ela descobre que a irmã de Sloane, Adele, também trouxe uma amiga para casa — e essa amiga não é outra senão sua ex, Brighton.
Tudo o que Brighton Fairbrook queria era ter o Natal mais santo e alegre — e tentar esquecer que sua banda a expulsou. Mas, em vez disso, ela está presa fingindo que ela e sua ex são desconhecidas — o que se mostra difícil quando a mãe de Sloane e Adele as inscreve para uma série de eventos de namoro de Natal. Charlotte e Brighton logo se envolvem em passeios a cavalo e decoração de biscoitos, mas Charlotte ainda não fala com ela. Brighton dificilmente pode culpá-la depois do que ela fez.
Depois de alguns dias, no entanto, as coisas começam a escapar. Memórias. Música. A maneira como costumavam tocar juntos — Brighton na guitarra, Charlotte no violino — e tudo parece dolorosamente familiar. Mas tudo está no passado e nada pode derreter o gelo em seus corações... certo?


*ARC cedida por PRH International em troca de uma opinião honesta*



Charlotte Donovan é uma violinista que está prosperando em Nova York cinco anos depois que foi deixada no altar. A violinista colocou todo seu foco em suas ambições musicais. no quarteto de cordas que participa, o Rosalind Quartet.

Já para Brighton Fairbrook as coisas não andam muito bem. Tudo que ela queria era passar o Natal rodeada de carinho da sua família e esquecer um pouco sobre ter sido expulsa da banda que ela ajudou a montar, mas não é bem isso que acontece.

Assim como Charlotte se rendeu à insistência de sua amiga Sloane, Brighton também aceita o convite de sua amiga Adele e as duas acabam descobrindo que irão passar o Natal juntas, fingindo que não há anos e anos de sentimentos e mágoas entre as duas. Mas à medida que elas precisam conviver juntas, mais difícil vai se tornando tentar ignorar o amor que ainda existe entre as duas.


Charlotte e Brighton são duas mulheres que possuem uma vida INTEIRA de histórias juntas e por isso, toda a questão do abandono no altar se torna mais dolorosa ainda. Por mais que Bright não tenha agido com a melhor das decisões, ao longo da história Lola se reconcilia com o fato que também teve certa culpa.

Confesso que de início eu tive minhas birras com as duas, principalmente Brighton, mas ao longo da história e o que foi mostrado, me fez entender que elas são humanas com suas inseguranças e dúvidas reais. É bem emocionante acompanhar o processo de perdão das duas, e a jornada individual de cada uma. Alguns leitores podem achar que se estende demais a situação complicada entre elas, mas é necessário já que, apesar de sempre estarem ao lado uma da outra, elas precisaram se "reapresentar" uma a outra.

Nem só de sofrimento e angústia se vive esse livro. As duas, assim como o grupo de Charlotte são meio que "obrigados" a participarem de um evento tradicional natalino com pinta de matchmaker, o que gera certo alívio cômico. Mas também, são nessas atividades, como andar a cavalo e decoração de biscoitos, se tornam campos de batalha emocionais, fazendo tanto Brighton como Charlotte enfrentarem seus sentimentos.

Resumindo, Ashley Herring Blake arrasou em mais um romance! Temos Natal, temos sofrimentos, temos reconciliação, temos tudo que amamos em histórias de segunda chance. E eu bem que não iria reclamar se tivéssemos mais histórias, envolvendo os coadjuvantes, que são super carismáticos e roubam demais a cena.

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